O mês de julho tá acabando, e com ele, as férias escolares. Depois de semanas tentando equilibrar trabalho, casa e criança em casa, finalmente chega a hora de voltar pra rotina… mas aí acontece o clássico: seu filho adoece justo agora.


Nariz escorrendo, tosse, febre, mal-estar — e o primeiro pensamento que vem é: “como vou mandar pra escola assim?”. Se você está passando por isso, calma. É mais comum do que parece.


Por que tantas crianças adoecem no fim das férias?

Julho é um mês frio, com mais circulação de vírus respiratórios. Mesmo sem escola, as crianças estão em contato com primos, amigos, colônias de férias e ambientes fechados. Muitas vezes, o vírus é contraído nos últimos dias e os sintomas só aparecem agora, no finalzinho.


Posso mandar pra escola mesmo assim?

Se a criança ainda está com febre, prostrada, se alimentando mal ou com sintomas respiratórios importantes (como tosse intensa ou chiado no peito), o ideal é esperar. Além do risco de piora, ela pode contaminar outras crianças. Quando os sintomas forem leves e a criança estiver bem disposta, converse com o pediatra pra decidir com mais segurança.


E se for só “virose”? Tem que ir ao médico?

Nem toda virose precisa de remédio, mas o olhar do pediatra ajuda a descartar complicações e orientar os melhores cuidados. Às vezes, um quadro leve pode virar algo mais sério se não for acompanhado com atenção — principalmente em bebês ou crianças com histórico de bronquiolite, asma, etc.


O que fazer pra evitar esse tipo de susto nos próximos anos?

Não tem fórmula mágica, mas manter vacinas em dia, cuidar da alimentação, garantir um sono de qualidade e evitar exposição a aglomerações nos últimos dias de férias já ajuda muito. E claro: manter uma rotina mínima mesmo nas férias também fortalece a imunidade.


Se estiver em dúvida, fale com o pediatra

A gente sabe que a volta às aulas já é uma fase cheia de ajustes — e lidar com uma criança doente nesse momento deixa tudo mais complicado. Por isso, se você estiver em dúvida sobre o que fazer, marque uma consulta. Às vezes uma avaliação rápida já traz o alívio que você precisa.


Atendo no consultório no Rio de Janeiro ou por telemedicina, de onde você estiver. É só agendar e vamos juntos cuidar do seu filho com calma e clareza.