Agosto está acabando, os dias começam a esquentar… e muita gente pensa: “ufa, o pior já passou!”. Mas calma. A verdade é que, mesmo com o inverno indo embora, as viroses respiratórias continuam circulando — e as crianças seguem sendo as mais afetadas.


É comum essa época do ano dar uma falsa sensação de alívio. Afinal, o sol aparece mais, o ar parece menos seco, e muita criança até melhora um pouco. Mas basta uma mudança brusca de temperatura ou um ambiente fechado (como salas de aula e creches) pra que tudo volte: nariz escorrendo, tosse, febre e mal-estar.


Por que isso acontece?

Mesmo com o fim do inverno, o clima ainda oscila muito. Um dia mais quente, outro mais frio, chuva e sol misturados… tudo isso desregula o corpo e favorece a disseminação dos vírus. Além disso, os pequenos ainda estão em contato próximo uns com os outros na escola, o que facilita a transmissão.


Devo me preocupar se meu filho adoeceu de novo?

Nem sempre. Crianças pequenas, principalmente até os 5 anos, podem ter várias viroses por ano — e isso faz parte do amadurecimento do sistema imunológico. Mas se os quadros estão muito frequentes, com sintomas intensos ou se a criança não melhora direito entre um e outro, vale conversar com o pediatra.


Como posso ajudar a proteger meu filho nessa transição de estação?

O básico continua valendo: manter vacinas em dia (inclusive gripe!), garantir uma boa alimentação, rotina de sono, evitar aglomerações desnecessárias e ventilar bem os ambientes. E claro: manter acompanhamento com o pediatra de confiança.


Tá difícil saber o que é normal?

Se seu filho anda tossindo há semanas, vive com o nariz entupido, ou fica doente de novo logo depois de melhorar, não precisa ficar na dúvida. Às vezes, uma avaliação simples já ajuda a entender se é só virose comum ou se algo merece mais atenção.


Se quiser, posso te ajudar. Faço atendimentos no consultório no Rio de Janeiro e também por teleconsulta, com todo o cuidado que sua família merece.